A Secretaria Estadual da Saúde do Rio Grande do Sul confirmou, na manhã desta quinta-feira 23, mais 19 casos de leptospirose após as enchentes que castigam o estado desde o fim de abril. Agora, o total de registros chega a 48.
A confirmação dos casos ocorreu depois de uma análise do Laboratório Central do Estado. Há, ainda, 545 pessoas sob suspeita de contágio.
Até 19 de abril, a secretaria contabilizava 129 casos e seis mortes por leptospirose neste ano. Em 2023, houve 477 casos e 25 óbitos.
Na última terça-feira 21, a prefeitura de Venâncio Aires (RS), a 133 quilômetros de Porto Alegre (RS), confirmou a segunda morte por leptospirose no estado após as enchentes. Um dia antes, o governo havia divulgado um óbito em Travesseiro, cidade do Vale do Taquari.
A leptospirose é uma doença infecciosa febril aguda transmitida pela exposição direta ou indireta à urina de animais (principalmente ratos) infectados pela bactéria Leptospira. A penetração ocorre a partir da pele imersa por longos períodos em água contaminada ou por meio de mucosas.
O período de incubação, ou seja, o intervalo de tempo entre a transmissão da infecção e o início dos sintomas, pode variar de um a 30 dias e normalmente ocorre entre sete e 14 dias após a exposição a situações de risco.
Os primeiros sintomas da doença são febre, dor de cabeça, dor muscular, principalmente nas panturrilhas, falta de apetite e náuseas/vômitos.
O tratamento com o uso de antibióticos deve começar no momento da suspeita. Para os casos leves, o atendimento é ambulatorial, mas, nos casos graves, a hospitalização deve ser imediata, a fim de evitar complicações e diminuir a letalidade.
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