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Maioria do STF valida lei que restringe a indicação de políticos para estatais – Economia – CartaCapital


O Supremo Tribunal Federal formou maioria, nesta quinta-feira 9, a fim de considerar constitucionais as restrições à indicação de políticos para a direção de empresas estatais impostas pela chamada Lei das Estatais.

Aprovada em 2016, sob o governo de Michel Temer (MDB), a legislação determina uma quarentena de 36 meses para que políticos e pessoas vinculadas a partidos possam assumir cargos de chefia em estatais. A Corte ainda discute uma possível redução nesse período.

O STF analisa uma liminar expedida pelo então ministro Ricardo Lewandowski em março de 2023 para suspender a quarentena, sob o argumento de que o prazo de três anos fere os princípios constitucionais da razoabilidade e da proporcionalidade.

O caso chegou ao Supremo por meio de uma ação movida pelo PCdoB para questionar trechos que proíbem a indicação de ministros de Estado, secretários estaduais e municipais e titulares de cargo de natureza especial, de direção ou de assessoramento na administração pública para postos no conselho de administração e na diretoria de estatais.

Consideram constitucionais as restrições:

André Mendonça
Dias Toffoli
Kassio Nunes Marques
Alexandre de Moraes
Luís Roberto Barroso
Edson Fachin

O ministro Flávio Dino acompanhou parcialmente Lewandowski.

Apesar de atestar a validade da Lei das Estatais, porém, o STF se aproxima de formar maioria para manter as indicações concretizadas durante a vigência da liminar de Lewandowski. O julgamento prossegue na tarde desta quinta-feira.

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